domingo, 15 de novembro de 2009

Dedicação





























Este poema é dedicado
aos que em grande dedicação
e coragem
assumiram a arte em si
e admitiram entrar em contato
com sua loucura.

Abre-se a janela
e voa-se com o vento.
GUSTAVO.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

















Nesse mundo
há outro mundo
onde as coisas
são mais simples.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Onde vivemos

Homem pirata

A História é dividida tradicionalmente em Idade Antiga, Média, Moderna e Contemporânea. Estavam querendo chamar o século XX de 'Idade da Tecnologia'. Se assim fosse, hoje podemos estar vivendo a 'Idade da Pirataria'.
Deus fez o homem, e o homem fez o mp3. Depois disso, nada foi o mesmo.
A pirataria tecnológica começou com a música, álbuns inteiros na internet, e depois filmes, programas de televisão, livros e por aí a fora. Além dos tradicionais produtos "made in taiwan", temos agora "made in china". Temos antenas de tv que captam sinais da televisão fechada (um sucesso!). Temos bolsas pirateadas, sapatos, roupas, remédios, e até mesmo camisinha (itens falsificados, o que dá no mesmo que pirataria).
Acho que a pirataria se estendeu mais, de outras formas. Por exemplo: quando começou a internet, os jornais limitavam o acesso ao seu conteúdo online aos assinantes. Como as pessoas passaram a ler mais no computador do que fora dele (e começaram a colocar revistas na rede), hoje todos os jornais colocam seu conteúdo online, e não apenas isso, competem em conteúdo online: além de notícias atualizadas minuto a minuto, dezenas de blogs dos seus comentaristas, e tudo atualizado por feeds (resumos da notícia que o jornal envia a quem quiser, com a possibilidade de acessar o site para ler a notícia completa). Tudo isso pra quê? Ter mais acessos no site para valorizar os seus anúncios online.
Agora, o ser humano decidiu piratear a si mesmo, fazendo robôs-humanos. A moda já vinha do sexo: na internet, sexo virtual, no mundo real, pênis mecânicos, vaginas de silicone e mesmo bonecos inteiros feitos sob medida para o deleite sexual dos usuários pelo preço de um carro popular. Nos cinemas, o filme 'Os Substitutos' propõe uma interessante discussão sobre o tema. Até que ponto toda essa tecnologia não é uma nova forma de fuga de nossos sentimentos e atitudes?

GUSTAVO.

Sobre a robo: