quarta-feira, 7 de outubro de 2009

















Quando perguntaram a Joshu o que era o Tao (ou a verdade do zen) ele respondeu: "A vossa vida cotidiana é o tao". Em outras palavras, uma calma autoconfiante. Esta é a verdade que quero exprimir quando afirmo que o zen é eminentemente prático. Ele apela diretamente à vida, não fazendo sequer referência à alma, ou a deus, ou a coisa alguma que interfira ou perturbe o ordinário curso vital. A idéia do zen é de captar a vida assim como ela é. Não há nada de misterioso e extraordinário a respeito do zen. Ergo a minha mão, ou apanho um livro do outro lado da mesa, ou ouço os garotos jogando bola na rua, ou vejo as nuvens além serem dispersadas sobre a floresta - em tudo isso estou praticando o zen. Estou vivendo o zen. Nenhuma discussão verbal é necessária, nem qualquer explicação. Não sei porque, e também não há necessidade de explicação, mas quando o sol surge, todo o mundo dança de alegria, e o coração de todos enche-se de júbilo. Se o zen é depois de tudo concebível, é aqui que deve ser apreendido.

Daisetz Teitaro Suzuki, em Introdução ao zen-budismo

2 comentários:

Anônimo disse...

então zen eh a trip q vamu apavorar logo logo!!!!!!!!!!!!

edu tavares!!!!!!!!

Gustavo disse...

A viagem é agora!!!!