quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Crônica de uma chuva

















Ando pelo centro de Porto Alegre. O céu preto, o ar quente. De repente, a chuva começa a cair tempestuosa, sem cerimônia. As pessoas ficam bobas, se esgueirando nas marquises. Os minutos seguintes são de surpresa, a chuva ganha corpo, ensopando todos os corpos em seu caminho.
Pessoas, que logo antes caminhavam pingando suor, passam a pingar água. Fiz o que se faz quando a chuva levanta água nas calçadas, busquei abrigo debaixo da ponte. Fui para debaixo do viaduto da Conceição pegar um ônibus.
O guarda-chuva não deu conta de nada, cada passo vertia água do tênis encharcado, bermuda e camisa molhadas. Debaixo da ponte, a comparação inevitável, os totalmente molhados e os totalmente secos. Me enquadrando no segundo grupo, cheguei em casa e tive que tomar um (outro) banho, para me lavar da chuva.

GUSTAVO.

3 comentários:

Guto Leite disse...

Beleza de texto, parceiro. Sincero e sensível! Torço para seguir firme nos escritos! =) Abração

Gustavo disse...

Valeu Guto! Aprecio muito teu comentário, nessa produção especial pelo momento e significado pessoal.
Abração!!!

Cissa Carvalho disse...

Muito bom o texto, e a imagem também! =)
Parabéns pelo blog