A gente fica com vontade de cultivar nossos talentos também. Estou aqui sentado dialogando com meu prato de macarrão, digerindo o lançamento do livro Zero Um e a estréia do meu trabalho com Mel ontem no Pé Palito.
Ambos referência de arte para mim, fazem parte desse momento de me apoderar do que podem ser potenciais de expressão e descobrir pra mim mesmo quem eu sou.
Parte do projeto Cabaré do Verbo, nossa estréia como parte do núcleo de montagem da Cia Circular (que também apresentou um número de clown) foi muito bacana!
Para a apresentação, aproveitei na percussão coisas que aprendi com a bateria há algum tempo, e incorporei outros elementos para criar a percussão/sonoplastia da performance. Ao mesmo tempo, Mel declamou/interpretou com loucura o louvor de Rimbaud (ou seria o oposto?), brindando à vida, em um momento especial.
Fico com a felicidade nostálgica do momento tão vivo, e a gratidão de dividir o palco com tamanha generosidade artística.
Escrevo sobre o lançamento do livro no próximo post, junto de um tira-gosto do trabalho.